segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Estado Novo

  Depois de um discurso de Luís Carlos Prestes, líder da ANL(Aliança Nacional Libertadora) atacando violentamente o governo, Vargas decretou que a ANL não estava mais na legalidade e prendeu seus principais integrantes. O Partido Comunista, que era a base de apoio da ANL, revidou a repressão com uma revolta armada que ocorreu nos quartéis de Natal, Recife e Rio de Janeiro entre 23 e 27 de novembro de 1935. As tropas do governo sufocaram o levante e prenderam os rebeldes da Intentona Comunista.
Dizendo que o país estava sob perigo comunista, Vargas decretou estado de sítio e, em março de 1936 isso se modificou para estado de guerra(o Estado tem plenos poderes e são suspensas todas as garantias e direitos individuais) que durou até junho do ano seguinte. Com o auxílio do Exército´, Vargas se livrou de muitas pessoas contrárias a ele como políticos, jornalistas, intelectuais e membros de oligarquias que foram perseguidos, presos ou exilados.
No final de 1937, Vargas anunciou ter descoberto(na realidade foi tudo uma farsa) o Plano Cohen, um plano internacional comunista para tomar o poder no Brasil utilizando depredações, massacres, incêndios de igrejas e estupros. Pela gravidade da situação, Vargas decretou novamente estado de guerra, censurou a imprensa e a rádio e mandou prender suspeitos do comunismo. No dia 10 de novembro, Vargas e o Exército deram o golpe final para estabelecerem a ditadura : fecharam o Congresso e outorgaram uma nova Constituição.
Propaganda do DIP sobre Vargas
Esse novo regime era chamado de Estado Novo e tinha Vargas como chefe supremo. Para manter a unidade nacional os partidos políticos foram suprimidos, as eleições e a autonomia dos estados foram extintas por serem considerados degradadores do nacionalismo.O Estado era centralizador e autoritário e tomava todas decisões, planejava a economia, intervinha na produção, controlava os trabalhadores e fixava currículos escolares, por exemplo.
O DIP(Departamento de Imprensa e Propaganda) fazia a censura prévia a imprensa, ao rádio, ao teatro e ao cinema; além de produzir o noticiário para a 'Hora do Brasil', fazer propaganda do governo, de seu chefe  e também organizava os grandes eventos oficiais de massa, como comícios, desfilas e comemorações, por exemplo, o dia do Presidente e o dia da Raça. O culto a Vargas lhe deu a imagem de o pai dos pobres, Os que não aceitavam o regime eram silenciados nas prisões, onde havia muita tortura.



- Roberto Malta

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